Ilhas em Ubatuba

Ubatuba é cercada por diversas Ilhas que constituem uma atração turística à parte. Temos a famosa Ilha Anchieta, que além de belas praias e trekking pela Mata Atlântica oferece um passeio histórico cultural único pelas ruínas do antigo presídio, as belas praias da Ilha do Prumirim, o mergulho em Ilhas como Couves, Rapada e Mar Virado e muito mais.

Segurança

Os 15 mandamentos básicos que todo mundo deve respeitar quando o assunto é segurança no mar.

1- Jamais exceda a capacidade de pessoas a bordo nem os limites de peso e navegação do seu barco, porque, navegando fora das condições para as quais foi projetado, ele ficará muito vulnerável, especialmente às mudanças do tempo.

2- Ao partir, calcule quantos litros de combustível irá precisar para ir e voltar, acrescentando, pelo menos, mais 1/3 de reserva. Mas, lembre-se que, quanto mais peso a bordo ou quanto mais agitada estiver a água, maior também será o consumo.

3- Nunca deixe de checar a carga nas baterias, porque tudo o que é essencial em um barco depende de energia para funcionar. Especialmente a partida dos motores.

4- Se não conhecer a região, informe-se bem sobre onde irá navegar, além de consultar cartas náuticas e verificar a tábua de marés — no caso de ser no mar. Senão, você corre o risco de não conseguir voltar e, ainda por cima, encalhar.

5- Nunca — jamais! — parta sem consultar a previsão do tempo. O ideal é acompanhá-la desde pelo menos dois dias antes, para não ter de mudar os planos em cima da hora.

6- Além do material de salvatagem exigido pela Marinha e de um estojo de primeiros socorros, com medicamentos e curativos, tenha sempre a bordo uma caixa de ferramentas, com, pelo menos, chave de fenda, chave Philips, alicate, abraçadeiras, chave para a porca do hélice, fusíveis, fita isolante e um pedaço de câmara de pneu, arame e massa epóxi. Nenhum deles é exagero.

7- Ao sair, informe à marina o seu destino e o horário previsto de retorno, mesmo se for ficar por perto. Assim, em caso de atrasos ou possíveis problemas, eles ajudarão no resgate.

8- Quem sai para navegar deve ter sempre um rádio vhf ou, pelo menos, um celular a bordo. De preferência, ambos.

9- Antes de acelerar qualquer lancha, mande todos a bordo se sentarem, para evitar tombos e quedas n’água. Além disso, proíba as pessoas de ficarem no solário ou na borda do barco durante a navegação.

10- Não deixe ninguém que esteja na água se aproximar do barco quando o motor estiver em funcionamento, mesmo que esteja desengatado. No caso de mergulhos, só ligue o motor depois que a última pessoa subir a bordo.

11- Nunca aproxime o barco a menos de 200 metros das praias, exceto para embarcar ou desembarcar alguém. E, nestes casos, tenha extremo cuidado com banhistas e aproxime-se bem devagar.

12- Se alguém cair acidentalmente na água, mande imediatamente outra pessoa ficar olhando fixamente para a vítima, sem desviar os olhos dela. Na água, especialmente nas mais agitadas, não é nada fácil localizar alguém na superfície.

13- Sob mau tempo, mantenha sempre o motor do barco ligado e engatado, mesmo que esteja parado. Com o motor funcionando, o controle do barco aumenta bastante.

14- Para uma ancoragem realmente segura, use de cinco a dez vezes mais metros de amarra do que a profundidade do local onde irá ancorar. E, em caso de tempo ruim, solte o dobro deste comprimento.

15- Se o barco parar com uma pane, não o deixe à deriva. Ancore de frente para as ondas, porque barco solto pode ser perigoso.

Fonte: Náutica Online.

Praias

Ubatuba oferece um verdadeiro banquete de praias a seus visitantes – são mais de 100, espalhadas por um orla de 90 quilômetros. Nos cenários rústicos em direção ao Norte os destaques são Vermelha e Itamambuca, indicadas para o surf; e Puruba, para quem busca privacidade total. No Sul, as paisagens urbanizadas atraem famílias e têm como destaque a pequena Domingas Dias e a movimentada do Lázaro. A turma jovem bate ponto na praia Grande, enquanto as águas calmas da Lagoinha convidam a passeios de barco que levam às selvagens Bonete, Bonete Grande e do Cedro.

Conheça mais informações das praias de Ubatuba no site da Prefeitura
http://www.vivaubatuba.com.br/

Glamour

A moda náutica, ou navy, é uma forte tendência para o verão. O estilo predomina a combinação das cores azul marinho e branco, com detalhes em vermelho e preto. Não podem faltar listras. Muitas listras! Elas aparecem em qualquer peça do vestuário: saias, blusas, vestidos, bolsas, calçados e até na lingerie, deixando o look mais despojado. Nas estampas, referências marinhas, como âncoras e timões.

Mergulho

Ubatuba possui alguns dos melhores pontos de mergulho do Litoral Norte que reúne as características de águas  calmas, claras  e de temperatura agradável para mergulho livre ou com cilindro.

O pesquisador Jacques-Yves Cousteau, ganhou na Ilha Anchieta, na praia do leste, a 10 metros de profundidade, uma homenagem em forma de estátua, com 1,80 metros de altura, pesando 300 kg, colocada em 14 de setembro de 1997 que atrai visitantes do mundo todo.

Ubatuba

História

Os índios Tupinambás foram os primeiros habitantes da região. Eram excelentes canoeiros e viviam em paz com os índios do planalto, até a chegada dos portugueses e franceses, que tentaram escravizar os índios com o intuito de colonização. Naquela época Ubatuba era conhecida como Aldeia de Iperoig, passando para categoria de Vila somente em 1554.

Os portugueses mantinham relações de amizade com os Tupiniquins. Os Tupinambás, sob o comando de Cunhambebe, fizeram a aliança conhecida por “Confederação dos Tamoios” e junto a outras tribos de Bertioga a Cabo Frio passaram a lutar contra o domínio lusitano.

Para evitar o conflito, os portugueses convocaram em 1563 uma dupla de negociadores, os Jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta. Anchieta durante as negociações ficou prisioneiro durante aproximadamente quatro meses e nesse período escreveu vários poemas, dentre eles o célebre “Poema à Virgem” nas areias da praia do Cruzeiro, enquanto Manoel da Nóbrega voltou à Aldeia de São Paulo para concluir o Tratado da Paz.

Em 14 de setembro de 1563 foi assinado o primeiro tratado de paz das Américas, conhecido por “Paz de Iperoig”, o armistício acabou não sendo cumprido o que para algumas tribos significou sua aniquilação, com os franceses sendo expulsos da região e os índios pacificados ou dizimados pelos portugueses.

Com o tratado firmado, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomou providências para colonizar a região, enviando os primeiros moradores para garantir a posse da terra para a Coroa Portuguesa.

O povoado foi elevado à Vila em 28 de Outubro de 1637, agora se chamando Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, tendo como fundador Jordão Albernaz Homem da Costa, nobre português das Ilhas dos Açores.

Os povoadores se instalaram ao longo da costa, utilizando o mar como meio de transporte. A pobreza enfrentada pelos primeiros povoadores da região permanece até o final do séc. XVIII quando a plantação de cana-de-açúcar permite pela primeira vez que Ubatuba tenha uma economia significativa. Todavia, com o surgimento da economia do ouro, a região do Litoral Norte se transforma em produtora de aguardente e açúcar para o abastecimento das áreas de Minas Gerais, que experimentava um novo surto do progresso.

Em 1787, o presidente da Província de São Paulo, Bernardo José de Lorena, decretou que todas as embarcações do litoral seriam obrigadas a se dirigir ao porto de Santos, onde os preços obtidos pelas mercadorias eram mais baixos. A partir dessa pressão do governo, Ubatuba entra em franca decadência e muitos produtores abandonaram os canaviais. Os que ficaram passaram a cultivar apenas o necessário para a subsistência.

A situação só melhorou a partir de 1808 com a abertura dos portos. A medida beneficiou diretamente a então Vila de Ubatuba. O comércio ganha impulso inicialmente com o cultivo do café no próprio município, enviado para o Rio de Janeiro. Todavia, o café se expande para todo o Vale do Paraíba e Ubatuba passa a ser o grande porto exportador, privilegiada mais ainda pela estrada Ubatuba – Taubaté.

Ubatuba nessa época ocupava o primeiro lugar na renda municipal do Estado. Novas ruas são abertas, o urbanismo, no sentido moderno, alcança o município. São criados o cemitério, novas igrejas, um teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e novas construções para abrigar a elite local, dentre as quais o sobrado de Manoel Baltazar da Costa Fortes, o famoso Sobradão do Porto. É nesse apogeu que Ubatuba é elevada a categoria de cidade em 1855 e em 1872 foi elevada a comarca, juntamente com São José dos Campos. Nesse ano 7.565 habitantes viviam na recém formada cidade.

As grandes construções datam desse período, o prédio da atual Câmara Municipal e a Igreja Matriz. Pouco mais tarde, a partir de 1854, iniciou-se a construção da Santa Casa da Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba.

A construção da ferrovia Santos-Jundiaí, aliada à economia cafeeira que, se por um lado permitiu que a Vila alcançasse o status de cidade, por outro, levou o município a seu declínio, quando o café deslocou-se para o Oeste Paulista, provocando a decadência econômica do Vale do Paraíba e consequentemente, de Ubatuba, principal porto de exportação.

De 1870 a 1932 Ubatuba ficou isolada e decadente, as terras desvalorizaram-se, as grandes residências transformaram-se em ruínas. Em 1940 Ubatuba se resumia a 3.227 habitantes.

Depois de um longo período, após a Revolução Constitucionalista de 1932, com o objetivo de integrar a região, cujo isolamento ficou patente no conflito, o Governo Estadual promoveu melhorias na Rodovia Oswaldo Cruz (Ubatuba-Taubaté), passando a cidade a contar com uma ligação permanente com o Vale do Paraíba. Com a reabertura da estrada, inicia-se um novo desenvolvimento econômico: o turismo.

No início da década de 1950, com a abertura da SP55, Ubatuba-Caraguatatuba, intensifica-se o turismo e a especulação imobiliária. Em 1967 Ubatuba é elevada a categoria de Estância Balneária e culmina com a abertura da Rodovia Rio-Santos em 1975, quando o turismo se torna a maior fonte de renda do município.